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Figura
1 - Ave de Rapina
Fonte: uniaodanon.blogspot.com
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Não existe nenhuma pesquisa que mostre que as aves de rapina
realmente possuem a melhor visão, no entanto sabe-se que a visão desses animais
é muito eficaz e de uma precisão incrível, se comparado com outros animais. A
fim de encontrar alimento, as aves de rapina desenvolveram uma visão muito
aguçada, seus olhos são incrivelmente melhores que o olho humano.
As aves de rapina, detentoras da
visão mais desenvolvida, podem localizar, a 300 m de altitude, um coelho
saltando entre arbustos. A Coruja-das-torres, caçadora noturna, possui os olhos
colocados, tal como os do Homem, no plano facial, dando-lhes uma visão
essencialmente binocular. São tão grandes que ela não pode virá-los nas órbitas
e para seguir a trajetória das suas presas, ela roda a cabeça, podendo girá-la
toda para ver atrás de si. No entanto, a reduzida visão lateral faz com que
seja muito fácil capturar certas corujas pequenas (REIS, 2010).
Figura 2 - Visão das Aves de Rapina
Fonte: www.avesderapinabrasil.com
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O
que explica a eficácia da visão dessas aves é a anatomia dos seus olhos, na
maioria dos casos, quanto maior são os olhos do animal, mais nítida é a imagem,
elas possuem olhos grandes, tão grande, que o encéfalo é deslocado
dorso-caudalmente e em muitas espécies o globo ocular encontra-se na linha
mediana do crânio, com milhares de células na retina, isso dá a elas uma visão
cinco vezes maior que a do homem, e com cristalino mais plano situado longe da
retina torna a visão destas aves penetrante como se fosse um telescópio. Assim
como em outras aves, elas possuem nos olhos uma membrana fina, chamada de
membrana nictitante, cuja finalidade é limpar e proteger os olhos de poeiras e
sujeiras. A visão binocular das aves de rapina é resultado de uma adaptação que
auxilia na localização de sua presa, dando noção de distância e profundidade.
As aves de rapina tem alta acuidade visual devido a distância da lente até a
retina aproximadamente igual à largura (POUGH, 1993).
POUGH, F.Harvey. A vida dos vertebrados./F. Harvey Pough, John B. Heiser, William N. McFarland. São Paulo, Ed. Atheneu, 1993.
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