quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

O órgão olfativo das cobras é a língua?



 Você sabia que as cobras possuem narinas, mas estas não possuem função olfativa?  Vamos aprender como as cobras sentem cheiros e qual a importância do olfato para a sua sobrevivência.

O olfato é o sentido mais importante para as cobras, sendo sua principal ferramenta de orientação.  Suas presas, predadores e os seus parceiros sexuais são identificados através do aroma que emitem. O que torna esse sentido crucial para a sua sobrevivência. Você já notou que as cobras vivem mostrando a língua? Elas fazem isso não porque gostam de mostrar, ou porque querem assustar seus predadores. Na verdade é assim que elas sentem cheiros. 


Figura 1- Serpente captando partículas de odor do ar através de sua língua bífida.
Fonte:  www.cobras.net.br/diversos/sensores-da-lingua-da-cobra

A serpente coloca sua língua bífida (que se divide em duas pontas) e coberta por uma secreção pegajosa para fora da boca, para capturar partículas suspensas no ar, e depois a encosta no "céu da boca", de modo que cada ponta da língua entre em contato com uma das duas aberturas do órgão de Jacobson.  Esse órgão é revestido com epitélio sensorial do tipo olfativo, capaz de analisar os dados e remetê-los ao cérebro, desempenhando função semelhante ao olfato. Através dessa informação que é enviada ao cérebro, o animal consegue distinguir se a sua presa está movimentando-se para a direita ou para a esquerda. Usando este método, uma cobra pode mais efetivamente encontrar e capturar sua presa.

No vídeo apresentado abaixo vocês podem visualizar o que foi falado sobre o olfato das cobras e saber um pouco mais a respeito de algumas características importantes desses animais.

                                                      Video 1 - Olfação das Cobras



Referências
 
Rodrigues, Felipe Viegas.Fisiologia Sensorial. Revista da Biologia– www.ib.usp.br/revista – publicado no volume 5. São Paulo – SP. 2010.

MELGAREJO-GIMÉNEZ, Aníbal Rafael. Criação e manejo de serpentes. Editora Fiocruz. Rio de Janeiro – RJ. 2002.

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