terça-feira, 26 de novembro de 2013

Eletrorrecepção: O sentido elétrico dos tubarões

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Você sabia que os tubarões além de ter a audição e o olfato mais apurado que o nosso, eles possuem outro sentido que nós seres humanos não possuímos? Pois é, as ampolas de Lorenzini é o que lhes conferem o sentido elétrico.

As ampolas consistem em pequenas dobras de células receptoras sensíveis à eletricidade, posicionadas sob a pele da cabeça do tubarão. Estes proporcionam aos tubarões um sentido extra, o poder de detectar campos elétricos, que são emitidos por qualquer ser vivo. O que acontece é que as ampolas funcionam como um poderoso radar, detectando pequenos sinais emitidos por outros animais. 

Figura 1- As células sensoriais no tubo principal, alertando o tubarão sobre a     presença de presas e predadores.
              Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/tubaroes3.htm
 

Você sabe como as ampolas de Lorenzine funcionam? Vamos saber como esse sentido extra, proporciona aos tubarões ser um dos maiores predadores do mundo. Lembrando que nenhum sentido do tubarão isoladamente é o suficiente para lhe conferir seu enorme poder de caça, mas a combinação de todos os seus sentidos fazem dele um predador incomparável.

As ampolas de Lonrenzine (detectores especializados), presentes mais especificamente no focinho do tubarão detectam campos elétricos gerados por outros animais na água. Os campos conduzem eletricidade em canais cheios de gel, bem isolados, que se estendem dos poros da pele às ampolas em forma de bulbo alinhadas com uma camada única de células sensoriais. Essas células, que respondem a cada ligeira mudança na carga elétrica do gel no canal, ativam por sua vez os nervos próximos, que informam o cérebro da presença do campo.

Figura 2- A ação dos eletrossensores
Fonte: http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/o_sentido_eletrico_dos_tubaroes.html

Uma célula sensorial reage quando um campo  externo produz um pequeno potencial elétrico em sua membrana, levando os canais a permitir a entrada de íons de cálcio de carga positiva. O afluxo de carga positiva faz com que a célula libere neurotransmissores nas sinapses, ou pontos de contato, dos nervos para o cérebro, estimulando sua ativação. A taxa de estímulos indica a força e a polaridade do campo externo, enquanto sua localização relativa ao tubarão é supostamente determinada pela posição dos poros ativados em seu corpo. As células retornam ao seu estado original após a abertura de um segundo tipo de canal de membrana, que permite que a saída dos íons de potássio de carga positiva.



Um comentário:

  1. Nossa obrigada me ajudou muito,e achei muito emteresante seu sete, e o que nele fala.

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